A agricultura regenerativa defende a possibilidade de produzir preservando o meio ambiente, restaurando campos já utilizados, conservando espécies animais e mantendo a captura de carbono no solo. O conceito dessa agricultura, criado por Robert Rodale, usa uma abordagem holística, resgatando os princípios pregados no início da agricultura orgânica. Conheça um pouco a seguir.
Princípios da agricultura regenerativa
A agricultura regenerativa tem foco na sustentabilidade e na saúde humana. Isso quer dizer que as atividades agrícolas devem ajudar na proteção da natureza, além do cultivo comercializado. Esse tipo de agricultura também tem como principais vantagens a melhoria da biodiversidade e do solo.
Gabe Brown, pecuarista e pesquisador, definiu cinco princípios que buscam assegurar um ciclo de agricultura a cada estação. São eles:
- Melhoria da biodiversidade;
- Utilização de culturas de cobertura ao longo de todo ano;
- Eliminar todo tratamento mecânico, químico e físico do campo;
- Preservar os sistemas radiculares das culturas perenes;
- Integrar o gado na produção de culturas.
Lembre-se: as combinações e aplicações podem ser definidas de acordo com cada produção agrícola.
Benefícios para o meio ambiente
O cuidado com o solo é um dos pontos mais importantes da agricultura regenerativa. Isso porque, de acordo com suas práticas, é possível recuperar solos e garantir o uso deles para outras agriculturas. Assim, a agricultura regenerativa valoriza o solo, que é importante para a manutenção da terra.
Além disso, nesse tipo de agricultura são utilizados biofertilizantes produzidos com recursos naturais, de maneira totalmente sustentável. Eles enriquecem o solo e beneficiam a produção agrícola com micro-organismos, aumentando a biodiversidade.
Fonte: Sensix, Ci Orgânicos, eCycle