O produtor brasileiro investiu 8% a mais com defensivos para a safra de milho verão 2019/20 com relação a anterior, de acordo com o estudo BIP Milho – Business Inteligence Panel, realizado através de verificações com produtores de 1900 propriedades espalhadas por 800 municípios brasileiros.
Segundo o coordenador de projetos da Spark Inteligência Estratégica, Lucas Alves, o tratamento com agroquímicos movimentou US$ 312 milhões no período com a alta influenciada pelas condições mais favoráveis ao avanço das pragas em meio a estiagem e ao aumento dos custos com insumos devido ao dólar valorizado.
Entre os itens que puxaram este acréscimo estão os herbicidas (38% do total), tratamento de sementes (22%), inseticidas (20%), fungicidas (17%) e adjuvantes (3%).
Alves destaca que este aumento no investimento é uma tendência verificada ano após ano como reflexo da evolução da área cultivada com o cereal e do incremento do uso de tecnologias e genéticas cultivadas.
O especialista aponta ainda que a segunda safra costuma representar menos investimentos do que a de verão, devido a menor pressão de pragas, mas que é provável que os números aumentem também para esta safrinha que segue nos campos, com relação à última.